Cientistas franceses não descartam que covid-19 saiu de laboratório chinês
Ligado ao Ministério de Ensino Superior e Pesquisa da França, o Centro Nacional Francês para a Pesquisa Científica (CNRS), que é considerado o mais competente da Europa e o segundo mais competente do mundo, apontou que a possibilidade de a covid-19 ter sido criada em laboratório “não pode ser excluída”.
Resumindo meses de pesquisa científica, Étienne Decroly, explica em um dos sites oficiais do CNRS, que ainda não é possível entender bem como a covid-19 chegou aos humanos. Eles admitem que a sequência genômica do vírus responsável pela doença tem uma semelhança de 96% com um vírus encontrado nas fezes de morcegos na província chinesa de Yunnan, mas não conseguiram entender ainda como a doença chegou ao ser humano.
Falando sobre as hipóteses de como o vírus passou dos morcegos aos seres humanos, o cientista do CNRS diz que “não há evidências de que qualquer epidemia tenha passado diretamente dos morcegos para os humanos”, destacando que seria necessário a hipótese de um “hospedeiro intermediário”, mas que até agora isso não foi confirmado.
O hospedeiro intermediário que seria o mais provável são os pangolins, o que poderia resultar em um cruzamento múltiplo do vírus a partir dos morcegos, isso levaria a combinação mortal que poderia ter infectado um animal que foi vendido no mercado em Wuhan, infectando um ser humano. Mas o cientista diz que essa hipótese está longe de ser certa.
Ele aponta que por causa da geografia, já que as amostrar do vírus nos morcegos foram coletadas em Yunnan, que fica quase 1.500 km de Wuhan e também pelo fato de os morcegos e pangolins viverem em diferentes ecossistemas e isso levanta a questão sobre em que ocasião os vírus poderiam ter se combinado. Além disso, a taxa de identidade entre o vírus responsável pela covid-19 e sequências de pangolim é muito baixa.
O hospedeiro intermediário que seria o mais provável são os pangolins, o que poderia resultar em um cruzamento múltiplo do vírus a partir dos morcegos, isso levaria a combinação mortal que poderia ter infectado um animal que foi vendido no mercado em Wuhan, infectando um ser humano. Mas o cientista diz que essa hipótese está longe de ser certa.
Ele aponta que por causa da geografia, já que as amostrar do vírus nos morcegos foram coletadas em Yunnan, que fica quase 1.500 km de Wuhan e também pelo fato de os morcegos e pangolins viverem em diferentes ecossistemas e isso levanta a questão sobre em que ocasião os vírus poderiam ter se combinado. Além disso, a taxa de identidade entre o vírus responsável pela covid-19 e sequências de pangolim é muito baixa.
Como consequência, Ducroly relata que “a maioria dos cientistas agora acredita que os pangolins nada tiveram a ver com o surgimento do vírus”. Eles buscam por outros animais que possam ter desempenhado o papel de hospedeiro intermediário, já que nenhuma das hipóteses levantadas até agora tiveram resultado concreto, o que não descartaria um “acidente de laboratório”.
Fonte: Gospel Prime