Saiba como pedir a revisão do seu benefício do INSS

A revisão do benefício previdenciário é uma nova análise do valor concedido pelo INSS, permitindo que erros de cálculo sejam corrigidos. 

Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios podem solicitar a revisão caso identifiquem falhas nos valores ou no tempo de contribuição. Esse processo é fundamental para garantir que o segurado receba exatamente o que lhe é devido.

Além de corrigir valores, a revisão pode incluir períodos de contribuição não considerados inicialmente ou até corrigir erros de documentação, resultando em aumentos nos rendimentos mensais e no pagamento de valores retroativos.

Principais razões para solicitar a revisão do benefício

Existem diferentes situações que podem justificar o pedido de revisão do benefício. Entre as mais comuns estão:

• Erros no cálculo do tempo de contribuição;
• Inclusão de novos documentos que comprovem mais tempo de serviço;
• Alterações nos dependentes registrados;
• Falhas nos cálculos do INSS que prejudicaram o valor do benefício.

Essas falhas, se corrigidas, podem representar uma melhora significativa no valor mensal recebido pelos segurados, além de permitir o acesso a pagamentos retroativos.

Quem pode solicitar a revisão do benefício?

Nem todos os segurados estão cientes de que têm direito a uma revisão. Esse serviço está disponível tanto para aposentados quanto para beneficiários de pensões ou auxílios. É importante que qualquer pessoa que perceba discrepâncias no valor recebido ou em seu histórico de contribuições entre com o pedido de revisão o quanto antes.

As principais situações que indicam a necessidade de revisão incluem:

• Ajustes no valor do benefício;
• Correção do tempo de contribuição considerado;
• Inclusão ou exclusão de dependentes.

Essa análise pode incluir novos documentos ou provas de períodos de contribuição que não foram contabilizados na concessão original do benefício.

Exceções no pedido de revisão

Apesar de o prazo para solicitação ser limitado, há exceções. Em casos de incapacidade permanente ou quando o erro é do próprio INSS, o segurado pode solicitar a revisão mesmo após o período estabelecido, garantindo que não haja prejuízo por falhas no cálculo ou processamento.

Qual é o prazo para pedir a revisão do benefício?

De acordo com a legislação brasileira, os segurados do INSS têm um prazo de 10 anos, a partir da data de concessão do benefício, para solicitar a revisão.

Esse período é conhecido como prazo decadencial. Caso o beneficiário não realize o pedido dentro desse tempo, perde o direito de solicitar a correção.

Entretanto, existem exceções. Em situações de incapacidade permanente ou quando ocorre erro claro do INSS, a revisão pode ser solicitada mesmo após o fim do prazo.

Como funciona o prazo de decadência?

O prazo de decadência é uma medida legal que visa garantir que revisões sejam feitas em um tempo razoável. Isso assegura que tanto o segurado quanto o INSS possam organizar suas finanças com previsibilidade. Passados os 10 anos, o benefício se torna definitivo, salvo em casos excepcionais, como os já mencionados.

Passo a passo para solicitar a revisão do benefício

O pedido de revisão do benefício é realizado de forma simples, através da internet. O segurado não precisa se deslocar até uma agência do INSS. Veja abaixo como proceder:

Como solicitar a revisão pelo Meu INSS:

1. Acesse o portal “Meu INSS” (disponível também em aplicativo);
2. Faça login com seu CPF e senha;
3. Clique na opção “Novo Pedido”;
4. No campo de busca, digite “Revisão”;
5. Escolha o benefício que deseja revisar;
6. Siga as instruções fornecidas na tela até a conclusão do pedido.

Se houver dúvidas sobre o processo, o segurado pode entrar em contato com a central de atendimento do INSS pelo telefone 135, onde é possível obter orientações detalhadas sobre como prosseguir com o pedido.

Documentação necessária para a revisão

Além de seguir o passo a passo digital, é importante ter em mãos documentos que comprovem os períodos de contribuição, como carnês de INSS antigos, declarações de empresas ou outros documentos oficiais que possam ajudar a demonstrar que houve falhas no cálculo original.

Documentação adicional, como certidões de dependentes ou laudos médicos, também pode ser necessária dependendo do tipo de revisão solicitada.