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NEYMAR JR: Um jogador sensacional, bilionário, que jamais chegou a ser melhor do mundo

NEYMAR JR: Um jogador sensacional, bilionário, que jamais chegou a ser melhor do mundo
Foto: Laurence Griffiths/Getty Images)

O brasileiro Neymar JR. acumula mais uma frustração. Não estar entre os três melhores do mundo já virou rotina. Seu auge parece ter ficado mesmo no passado.

Em fevereiro, completará 30 anos, vez não houve a ‘ameaça’ de passar a jogar basquete, ironizando seu esquecimento, como aconteceu na escolha dos melhores de 2020.

Nada, apenas mais uma propaganda nas redes sociais de seu perfume. Até mesmo seus mais centenas de milhares de fãs ardorosos, a maioria entre 15 e 19 anos, se calaram pela ausência entre os escolhidos.

A direção do Paris Saint-Germain não se manifestou, cansada de acumular decepções e ausências. Afinal segue uma estatística assustadora: de 245 partidas que o clube disputou, desde que o fez o jogador mais caro do mundo, ele só entrou em campo 130 vezes. 47% das partidas, ele não atuou.

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Mesmo assim, o clube, que pertence à família real do Catar, renovou seu contrato até 2025. O jornal El Mundo descobriu que o PSG envolveu nada menos do que 489.228.117 milhões de euros com o jogador, entre 2017 e 2025. São cerca de R$ 3,1 bilhões.

Ele foi contratado por 222 milhões de euros, cerca de R$ 1,4 bilhão. A contratação mais cara de todos os tempos no futebol mundial.

Mesmo pagando tanto, o PSG e sua fanática torcida sabem que ele não mereceria estar entre os três melhores da temporada 2021.

Vale recordar as colocações de Neymar na premiação da Fifa.

Ele começou a ‘existir’ em 2011, quando foi o décimo colocado. Em 2012, 13º. 2013, 5º. 2014, 7º. 2015, 3º. 2016, 4º, 2017, 3º, 2018 e 2019, não ficou nem entre os dez; 2020, 9º. 

Em 2021, não está entre os três. A colocação final, só na entrega do prêmio, daqui nove dias.

Messi, Lewandowski e Salah disputam a honraria.

O argentino é o grande favorito, já que conquistou o título mais difícil. Venceu a Copa América diante do Brasil, dentro do Maracanã, feito importantíssimo, marcante, em um ano que não foi brilhante dentro campo. Ainda com enorme dano causado pela pandemia de covid-19.

Neymar estava no Maracanã, na final. Teve uma atuação pífia. Comemorou, abraçou e riu com Messi após a conquista do argentino. São amigos muito próximos.

Apesar da amizada, Neymar deixou o Barcelona para sair da sombra de Messi. E assumir o protagonismo em um grande clube. Para se tornar o melhor do mundo.

Já são cinco anos de decepção. 

Jamais venceu a Champions League com o PSG e não ganhou o troféu de melhor do mundo. Teve de seguir aplaudindo. Viu Cristiano Ronaldo, Modric, Messi e Lewandowski se revezando com os troféus. O prêmio de 2021 também não será seu.

A Europa segue cada vez mais decepcionada, crítica, repulsiva a Neymar. Suas farras, simulações, escândalos, as constantes viagens ao Brasil, acompanhados pelos ‘parças’, vários bancados por ele, abalaram a imagem fora de campo.

Dentro, as provocações aos adversários, os chiliques com árbitros são motivos de indignação.

Jogando futebol, ele já não é o protagonista nem do PSG. Mbappé ganhou esse posto. E o seu grande amigo Messi também tira o brilho do brasileiro.

Daqui 28 dias, ele completará 30 anos.

As arrancadas em velocidade, os dribles inesperados, os gols, a participação no jogo. Tudo vem piorando notadamente. Sua capacidade para ganhar peso não passa mais despercebida.

Na seleção brasileira segue intocável por conta da geração mediana de jogadores nascida neste país. E por conta da subserviência de Tite, que privilegia e aceita todas as imposições de Neymar, que vão desde cobrar todos os pênaltis e faltas que quiser. Até aceitar a ida do seu pai no vestiário da seleção. O treinador vê o Brasil completamente dependente do atacante.

Neymar está longe do auge e sabe disso.

A escolha foi dele.

Não quis se dedicar integralmente à carreira.

Focar nos treinamentos, nos jogos e, principalmente, na recuperação.

“Não abro mão de fazer o que quero nos meus momentos de folgas”, sempre respondeu, em tom desafiador, a quem ousasse questionar que a vida de um atleta exige sacrifícios que vão além do período que está no clube ou jogando.

Uma noite de farra, em claro, com direito a bebida, traz consequências maiores. O desgaste de anos e anos em balada atrás de balada viria a Neymar. A consequência é a queda no seu futebol, que exige cada vez mais intensidade, estrutura atlética. Apesar de todo talento fabuloso que possui, não chegou onde poderia.

A história indecente de ‘Menino Ney’ pode ter enganado ingênuos. Mas o tempo ia passando e o apelido nefasto disfarçando. Como ele fosse Peter Pan, alguém com a capacidade de não envelhecer. Não conseguiu.

Essa é a postura da mídia de um país que já teve o melhor futebol do mundo. Mas perdeu este posto há vinte anos e não se conforma. Pior, se engana. 

Com gerações de jogadores medianos e treinadores ultrapassados taticamente, o Brasil perdeu as Copas de 2006, com Parreira; a de 2010, com Dunga; de 2014, em casa, com Felipão; de 2018, com Tite.

Daí o Brasil ainda seguir tentando se iludir em relação a Neymar.

O mundo já deu seu veredito. Um jogador sensacional, bilionário, que jamais chegou a ser melhor do mundo. Vaidoso, antipático e que não se respeita como atleta de elite.

Daqui a nove dias, provavelmente postará mais uma noitada de pôquer, com seus parças.

Enquanto Messi, Lewandowski e Salah disputam o troféu de melhor do mundo.

Ao longo dos anos, já virou rotina. Este ano o PSG tem Messi, Mbappe e Neymar. Nunca esteve tão forte para tentar vencer a Champions. Em novembro, há a Copa do Mundo do Catar. Mais uma vez, novas esperanças para o brasileiro. Por outro lado, outra chance para a frustração. O balanço será feito em janeiro de 2023.

A hora agora é de vender Spirit of Brave, feito pela Diesel. Este é o nome do perfume de Neymar. E esquecer a premiação do melhor do mundo…

 

Por: Cosme Rímoli/R7

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