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Conheça 22 doenças que dão direito à vacina contra a covid-19

Conheça 22 doenças que dão direito à vacina contra a covid-19
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

Doenças pré-existentes podem causar o agravamento da covid-19, por isso, a partir deste mês as pessoas que possuem comorbidades foram incluídas no grupo prioritário na fila da imunização.

Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), a estimativa é de que 17.796.450 pessoas estejam neste grupo. 

Mas para receber a vacina, é necessário estar cadastrado no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

Com o objetivo de facilitar esse registro, alguns municípios também estão disponibilizando páginas na internet, a fim de que estas pessoas façam seu pré-cadastro e agendem a vacinação. 

Desta forma, para orientar a população e os estados brasileiros no que se refere à nova ordem de prioridade para a vacinação, uma lista com 22 tipos de comorbidades está disponível no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

Quais são essas doenças?

Então, veja abaixo quais são as doenças que são consideradas como prioridade para a vacinação

  1. Diabetes mellitus: qualquer indivíduo com diabetes;
  1. Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
  1. Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas;
  1. Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidades;
  1. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
  1. Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;
  1. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária; 
  1. Cardiopatia hipertensiva: cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo); 
  1. Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);
  1. Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
  1. Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
  1. Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  1. Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
  1. Cardiopatias congênita no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento 28 miocárdico;
  1. Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência); 
  2. Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular; 
  1. Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;
  1. Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas;
  1. Anemia falciforme: doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. As células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia
  1. Obesidade mórbida: ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal – (IMC);
  1. Síndrome de down: alteração genética também chamada de trissomia do cromossomo 21. Ocorre quando há 47 cromossomos nas células de uma pessoa em vez de 46;
  1. Cirrose hepática:  inflamação crônica do fígado também chamada de cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;

Como comprovar?

Mas atenção: não basta apenas ter o cadastro que mencionamos acima e agendar a vacinação. O governo está fazendo o controle das pessoas que fazem parte dos grupos prioritários.

Desta forma, é necessário ter em mãos documentos que comprovem o estado de saúde, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica com informações sobre a comorbidades.

Vacinação para grávidas 

Nesta semana, o Ministério da Saúde recomendou  a suspensão da vacinação de mulheres gestantes que não tenham comorbidades.

Nos próximos dias será divulgado um relatório com orientações para as gestantes que já tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Fiocruz. 

Por outro lado, aquelas que tiverem algum problema de saúde, principalmente relacionado às 22 doenças que mencionamos acima, devem ser imunizadas com doses da Coronavac/ Butantan e Pfizer.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fontana, pelo menos 22 mil mulheres grávidas já foram imunizadas no país. 

Fonte: Jornal Contábil/Por Samara Arruda

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