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Confira as dicas de como manter o seu “PET” saudável e protegido de doenças

Confira as dicas de como manter o seu “PET” saudável e protegido de doenças
Foto: PIXABAY

A prevenção de um problema sempre é uma alternativa melhor do que lidar com as consequências, principalmente quando falamos em proteger o seu pet de doenças.

Enquanto tutores, felizmente, contamos com cada vez mais opções para prevenção de diversos problemas de saúde.

Conhecer seus cuidados é um grande passo para garantir o bem-estar animal. Por isso, é sempre importante relembrar as melhores medidas preventivas de doenças e demais complicações que afetam os bichinhos.

É essencial que a vacinação esteja sempre em dia

Essa é a maneira mais segura de evitar epidemias e contribuir para a qualidade de vida dos pets. Além disso, a carteira de vacinação de animais em dia é critério básico para que o pet possa frequentar espaços públicos, viajar e se hospedar em hotéis.

Vacinação em cachorros

Se tem dúvidas quanto à saúde pet e como funciona o calendário para a vacinação de cachorro, confira a idade certa e as doses recomendadas. Assim, você garante não só a vitalidade do amigo peludo, como também o bem-estar de outros animais:

  • Cães filhotes: iniciamos a vacinação entre 6-8 semanas de idade e reaplicação a cada 2-4 semanas, até atingir 16 semanas ou mais. O cãozinho deve receber mais uma aplicação, garantindo que não tenha interferência de anticorpos maternos, entre 6 meses a 1 ano de vida;
  • Vacina polivalente: são apenas V8 e V10 (V8, V10, V11 e V12 – v11 e v 12 não);
  • Vacinação de giárdia não é mais recomendada.

No caso dos cães adultos sem histórico vacinal, eles deverão tomar: duas doses de múltipla com intervalo de 2-4 semanas, uma dose de gripe intranasal ou duas subcutâneas com intervalo de 2-4 semanas.

A vacina polivalente para cachorro pode ser encontrada com os nomes de V8, V10, V11 e V12. Todas combatem as doenças adenovirose, cinomose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, parainfluenza canina e parvovirose. 

A diferença entre elas está na presença de outros sorovares para a bactéria leptospira, fazendo com que, por exemplo, a V12 tenha quatro agentes de lepitospira a mais que a V8. É importante destacar que a V12 não necessariamente é melhor que a V8. 

Acontece que algumas regiões do país possuem propensão maior ou menor a determinados tipos de bactéria. Dessa forma, se você estiver em uma região cuja vacina V8 seja suficiente, não há necessidade de investir em uma opção mais completa. 

Filhotes que tenham histórico favorável (adotados, sem vacinação, semi-domiciliados, vive em grupo maior de 3 gatos) devem receber vacina contra Felv. (Tal vacinação necessita apenas de 2 doses, portanto basta substituir as duas últimas doses do protocolo pela quíntupla).

Vacinação em gatos

Já o calendário para vacinação de gatos não funciona da mesma maneira que o de cães. Portanto, confira a idade certa e as doses necessárias para proteger a saúde pet do amigo peludo.

  • Gatos filhotes: iniciamos a vacinação entre 6-8 semanas de idade e reaplicação a cada 2-4 semanas, até atingir 16 semanas ou mais. O filhote deve receber mais uma aplicação, garantindo que não tenha interferência de anticorpos maternos, entre 6 meses a 1 ano de vida.,
  • Já a vacina contra a raiva deve ser aplicada a partir da 12ª semana de vida do pet e reaplicada anualmente.

A vacina polivalente para felinos é conhecida como tríplice, ou V3, e previne o animal da panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte. Há, também, a vacina quádrupla (ou V4), que inclui a clamidiose, e a quíntupla (ou V5), que inclui a leucemia felina.

Gatos filhotes maiores de 16 semanas e menores de 6 meses, deverão receber 2 doses de vacina múltipla com intervalo de 2-4 semanas. O gatinho deverá receber mais uma aplicação, garantindo que não haja interferência de anticorpos maternos, entre 6 meses a 1 ano de vida.

Siga o calendário de vacinação

Não é efetivo vacinar o animal depois que ele já contraiu determinada doença. Por esse motivo, é importante obedecer o calendário e impedir que o pet, enquanto não estiver vacinado, tenha contato com outros animais e faça passeios fora de casa.

Adotei um pet adulto, e agora?

Caso não haja registro de vacinação no seu pet recém-adotado, é recomendado visitar um veterinário para que o médico recomende quais os procedimentos corretos com as vacinas. Após a autorização, não há problemas em iniciar o ciclo de imunização, mesmo que ele seja mais velho do que a idade recomendada.

Imagem de jeffandrade por Pixabay

Higiene também é prevenção

Inúmeras doenças podem ser evitadas quando mantemos a saúde pet e higiene dos nossos amigos de quatro patas em dia. A começar pelo banho, prevenindo o acúmulo de sujeiras que podem causar infecções graves.

Além disso, dar banho no pet permite que você observe todo o corpo dele, garantindo a ausência de pulgas, carrapatos, machucados e até alergias na pele que não foram percebidas antes.

Aliás, a escovação dos pelos é uma excelente aliada, evitando nós, emaranhados, acúmulo de sujeira e uma infestação de parasitas que normalmente não é percebida sem pentear o peludo.

Higiene bucal em dia é sinônimo de saúde 

A higiene bucal, poucas vezes realizada pelos tutores, é de enorme importância para evitar tártaro, doenças bucais e proliferação de bactérias por todo o organismo do animal. Por isso, escove os dentes de seu amigo de quatro patas diariamente, utilizando escova e pasta de dentes específicos para cães e bichanos.

A higiene do ambiente previne doenças

O ambiente limpo evita muito mais problemas do que se pode imaginar. Grande parte das bactérias e parasitas estão alojados nos lugares frequentados pelos animais. Comedouros e bebedouros, inclusive, precisam ser higienizados constantemente. 

Mas atenção: cuidado com os produtos de limpeza que serão utilizados. Muitas substâncias químicas podem fazer mal aos animais quando ingeridas ou em contato com a pele. Por isso, opte sempre por produtos que não agridam a saúde animal.

O perigo do sedentarismo

Incentivar a prática regular de exercícios para cachorro e gato evita uma série de complicações, tanto de ordem física quanto mental. Animais obesos podem sofrer com problemas ósseos, musculares e até doenças como a diabetes, o que torna óbvia a importância de se exercitar.

Além da saúde física, pets que ficam muito tempo parados e sozinhos, podendo desenvolver quadros depressivos, afetando seu ânimo e sua vitalidade. Não se esqueça: corpo são, mente sã.

Descubra se a saúde do pet está em dia

Confira a seguir uma lista para saber se você, como tutor ou tutora, segue as melhores ações que garantem o bem-estar e a saúde do seu animalzinho de estimação:

  • Tenha certeza de que o pet já tomou todas as vacinas;
  • Mantenha-o vermifugado;
  • Dê banhos regulares e escove os dentes do animal;
  • Ofereça ração de qualidade;
  • Nunca ofereça a sua comida a ele, pois ambos possuem necessidades nutricionais diferentes;
  • Leve o pet para passear e/ou o estimule com brincadeiras dentro de casa para que ele gaste o excesso de energia;
  • Mantenha o ambiente e os pertences do pet sempre limpos e em boas condições;
  • Procure evitar situações estressantes, como deixá-lo preso ou sozinho por muito tempo. Entenda que depressão é uma doença que afeta muito a qualidade de vida do animal;
  • Preste atenção ao comportamento e hábitos do pet;
  • Consulte um veterinário sempre que algo parece estranho,
  • Não deixe de levá-lo ao check-up veterinário periodicamente.

Com todas essas dicas e recomendações seguidas pelos tutores e tutoras, a probabilidade de os pets crescerem saudáveis será muito maior. Portanto, atente-se e, se possível, garanta um plano de saúde animal para a segurança do companheiro.

 

Fonte: Blog Petz

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