Brasileiro morto na guerra da Ucrânia morava no Ceará e terá cinzas jogadas em Quixadá
Brasileiro morto na guerra da Ucrânia morava no Ceará e terá cinzas jogadas em Quixadá, André Hack Bahi tinha 44 anos e saiu do interior do Ceará em fevereiro para trabalhar na Legião Internacional de Defesa ucraniana.
Após ser dado como desaparecido, o brasileiro André Luís Hack Bahi, 44, teve a morte confirmada na guerra da Ucrânia.
O gaúcho que morava em Quixadá, no Sertão do Ceará, saiu da cidade em fevereiro para atuar na Legião Internacional de Defesa da Ucrânia contra a Rússia.
O falecimento foi confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela irmã de André, Letícia Hack Bahi, nesta quinta-feira (9). Conforme ela informou ao G1, as cinzas do gaúcho serão espalhadas em Quixadá.
“Nós decidimos que, para Porto Alegre, a gente não vai querer que ele venha. Nós vamos deixar as cinzas dele lá, um lugar maravilhoso [Quixadá] que ele se apaixonou”, comentou Letícia Hack Bahi ao G1.
André deixa sete filhos, com quem constantemente postava registros nas redes sociais na cidade cearense. Segundo a irmã, ele estava separado da esposa.
A notícia da morte foi dada pela Embaixada do Brasil em Kiev, capital ucraniana. O Itamarty informou que “mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
“Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país”, diz a nota.