Bolsonaro se une a Centrão, mas ainda não tem votos para barrar impeachment
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A recente estratégia do governo de Jair Bolsonaro de distribuir cargos a lideranças do chamado Centrão está longe de render ao presidente uma posição de segurança que conseguirá barrar uma eventual abertura de impeachment. Aliados do presidente na Câmara estão céticos em relação à expectativa de que Bolsonaro, após ter desprezado as conversas com parlamentares na campanha e no início do seu governo, conseguirá barrar 342 votos, número mínimo para se aprovar a abertura do processo na Câmara.
Até o momento, o presidente tem negociado de forma mais intensa com o PP e com o PL. Para os caciques desses partidos, Ciro Nogueira e Valdemar Costa Neto, respectivamente, o presidente já garantiu diretorias importantes de autarquias e bancos. Embora ainda não tenha confirmado nenhum cargo, Roberto Jefferson, do PTB, já se mostra um defensor dos mais aguerridos do presidente. Apesar disso, deputados desse bloco de siglas de centro-direita e direita apontam erros na negociação.
Em conversa reservada, um deputado do Centrão, aliado do presidente, indica que não há a mesma confiança que existia com o ex-presidente Michel Temer. “O presidente se reúne um dia com os caras e no outro lança para a galera. Não há carinho nessa relação”, relatou o parlamentar.
Fonte: Metrópoles
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