Assédio Sexual no trabalho; veja como denunciar
Assédio Sexual no trabalho; veja como denunciar, esse tipo de prática onde todo tipo de gesto, conversa ou insinuação de natureza sexual feita sem consentimento e que cause constrangimento na vítima é considerado assédio pelo MPT.
Elogios embaraçosos, piadas sexuais ou chacotas de chefes ou colegas de trabalho no ambiente de trabalho.
Atitudes inadequadas na empresa podem ser assédio sexual e devem ser denunciadas pela vítima.
Segundo especialistas, muitos casos permanecem ocultos por medo ou falta de informação sem que as vítimas conheçam seus direitos.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) define assédio sexual no ambiente de trabalho como qualquer tipo de gesto, fala ou comportamento sexual sugestivo feito sem consentimento e que cause constrangimento à vítima.
As vítimas de assédio sexual no trabalho devem entrar em contato com os Recursos Humanos ou com o departamento de suporte aos funcionários da empresa para registrar sua reclamação.
Portanto, ela receberá apoio emocional e jurídico para resolver o problema. Caso a empresa não possua esse canal ou área de suporte para reclamações, deve ser feita diretamente ao órgão competente, onde um dos principais órgãos é o próprio MP.
Muitas vítimas desistem de denunciar casos de assédio dentro da empresa por medo de retaliação dentro da empresa ou desconfiança dos colegas.
Em pequenas empresas, muitas vezes são estabelecidos comitês internos para que os casos não se limitem ao departamento de RH.
Se nenhuma providência for tomada, os funcionários ainda podem recorrer a alternativas fora do escopo da empresa, como o Delegacia do Trabalho, o Ministério do Trabalho ou o Ministério do Trabalho Público.
Muitas pessoas, principalmente as mulheres, temem que fazer tal reclamação prejudique suas carreiras, principalmente quando se trata de executivos de empresas.
Em caso de represália por uma denúncia, o juiz levará isso em consideração e poderá aumentar a indenização do funcionário assediado, portanto, fique tranquilo e não hesite em lutar por seus direitos.
Redação Portal Jatobá