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Apresentador Ratinho defende intervenção militar e retirada de moradores de rua

Apresentador Ratinho defende intervenção militar e retirada de moradores de rua

O apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, defendeu a realização de intervenção militar no Brasil para, em sua opinião, melhorar a situação do país. A declaração polêmica ocorreu durante o programa Turma do Ratinho, na rádio Massa FM, que é de sua propriedade.

Na ocasião, ele ainda citou os casos de vacinas vazias sendo aplicadas em idosos, criticou o funcionalismo público, e opinou sobre a política armamentista e a guerra ao tráfico.

“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro concertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”, disse.

O apresentador se referia à gestão do ex-primeiro-ministro Lee Kuan Yew, que apesar de ter coincidido com um período de grande modernização em Singapura, é conhecida pelo controle antidemocrático, com o cerceamento de liberdades individuais, proibição de relacionamentos homossexuais, pena de morte para alguns crimes e a chibatada como forma de punição em outros.

Ratinho ainda mencionou a política higienista do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, que tirou os moradores de rua de circulação. “Do que as pessoas tinham medo? Morador de rua. Ele tirou todos os moradores de rua e deu um lugar para os caras se virarem. Ele limpou tudo e a imprensa ficou a favor dele. Aqui, se mexer com morador de rua, a imprensa cai em cima do político.

Ele acredita que a maioria dos brasileiros compartilha as mesmas ideias. “Se eu abrir uma votação perguntando se o povo é a favor da volta dos militares, dá 70%. Nossa democracia é muito frágil, dá margem para bandido, estranha”, disse.

Vale destacar que a intervenção militar defendida na fala do apresentador é inconstitucional, segundo a atual Constituição Federal, promulgada 21 anos após a ditadura militar no Brasil.

Fonte: Metrópoles

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