A Síndrome de Haff, mais conhecida mundialmente como “doença da urina preta”; conheça os sintomas
A Síndrome de Haff, mais conhecida mundialmente como “doença da urina preta”. Neste mês de fevereiro duas mulheres ficaram doentes após consumirem peixes em Recife, Pernambuco. Segundo os médicos, a doença da urina preta pode causar uma necrose muscular e outros sintomas graves.
A origem da síndrome ainda é desconhecida. No entanto, especialistas apontam que os pacientes consumiram qualquer animal que vive na água. Acredita-se que o animal pode ter sido contaminado por uma toxina que pode causar ruptura nas células musculas.
A toxina ainda é desconhecida. Pryscila Andrade, de 31 anos, da foto abaixo, está internada na UTI do mesmo hospital na capital pernambucana.
Segundo o infectologista Tiago Lôbo, o peixe consumido pode estar infectado com uma toxina associada ao consumo de algas marinhas. Tiago Lôbo é conhecido por tratar casos da doença na Bahia, onde teve um aumento de mais de 200% neste mês.
Flávia Andrade, de 36 anos, da foto abaixo, está internada em um quarto no Hospital Português, no Recife.
Lôbo continuou e disse que a possibilidade de as algas marinhas estarem carregando a toxina é alta. O peixe irá se alimentar e acaba tento a toxina presa em sua carne, levando ao consumidor que acaba tendo a enfermidade presa em seu musculo.
Outros infectologistas afirmaram que a toxina e surgida na transportação do peixe, que não é conservado liberando a toxina.
Sintomas!
Existem outros sintomas, como: Náusea, vômito, diarreia, febre, vermelhidão na pele, falta de ar, dormência no corpo e insuficiência renal. Os primeiros sintomas podem aparecer até com 6 horas depois da refeição.
O infectologista Filipe Prohaska, afirma ter essas duas possibilidades. A possibilidade de ser da alga marinha está sendo estudado, e a transportação é menos improvável com o número de casos.
Mais por que a urina fica escura com a coloração preta? A coloração escura da urina é causada pela liberação de uma substancia chamada miogobina do corpo.
Esta proteína é liberada pela necrose muscular, que é inclusive prejudicial para o funcionamento dos rins.
- Aos primeiros sintomas, busque uma unidade de saúde imediatamente e identifique outros indivíduos que possam ter consumido o mesmo peixe ou crustáceo para captação de possíveis novos casos da doença.
“O melhor tratamento é a hidratação rigorosa, tem que beber muita água, pois essa é a forma de eliminar a toxina de forma mais rápida, já que ela sai pela urina. Nos casos mais graves, com a urina escurecendo ou se parar de urinar, o ideal é procurar logo o hospital”.
Fonte: G1