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COVID-19: Ministério da Saúde distribui 5 milhões de vacinas e libera todas para 1ª dose

COVID-19: Ministério da Saúde distribui 5 milhões de vacinas e libera todas para 1ª dose
Foto: Alina Souza / CP Memória

O Ministério da Saúde anunciou neste sábado (20) a distribuição de mais 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 e orientou Estados e Municípios a aplicar todos os imunizantes como primeira dose. Não será mais necessário reservar metade do lote para a segunda dose. Segundo a pasta, 1.051.750 milhão de doses correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina produzida pelo Instituto Butantan. 

A previsão é de que as entregas ocorram a partir deste sábado e ao longo deste domingo (21/03), de forma proporcional e igualitária a todas os estados e Distrito Federal.

A ação é uma tentativa de acelerar a vacinação. De acordo com o Ministério, as mudanças de orientação acontecem porque a expectativa é começar a receber doses semanais da Fiocruz. Nesta semana, a Fundação já entregou um lote de imunizantes fabricados no Brasil, com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China.

No dia 21 de fevereiro, os estados já tinham recebido a indicação de não reservar doses para aplicar o reforço na população. Mas, três dias depois, o Ministério recuou e orientou que todos deveriam reservar Coronavac para o reforço três ou quatro semanas após primeira dose. 

No acordo com a Fiocruz, o combinado é a entrega de 3,8 milhões da Oxford ainda em março. A Fundação aguarda a chegada de IFA que já liberados pela China. Por enquanto, a recomendação do Ministério é somente para as vacinas que serão entregues a partir de domingo. 

De acordo com o Sétimo Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) divulgado pela pasta, a nova remessa de vacinas do Butantan vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas. A estratégia foi definida considerando o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina da Fiocruz, que possui um intervalo de 12 semanas entre elas, facilitando o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso.

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