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CORRUPÇÃO: Bolsonaro tem todos os filhos sob investigações da PF e da Justiça

CORRUPÇÃO: Bolsonaro tem todos os filhos sob investigações da PF e da Justiça
Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro foi eleito em 2018 levantando a bandeira da luta contra a corrupção, prometendo que em seu governo tudo seria diferente. Mas não é o que se vê na prática.

Os quatro filhos do presidente Bolsonaro, Flávio, Eduardo, Carlos e Renan, estão sob investigação da Justiça e da Polícia Federal atualmente.

O caso mais recente envolve o filho mais novo do presidente. Renan Bolsonaro é alvo de um inquérito da Polícia Federal para apurar negócios envolvendo o “04”. O alvo, segundo a Folha de S. Paulo, é uma empresa de Renan que tem relações com o governo federal. O 04 teria a missão de abrir portas no Executivo.

O mais velho, senador Flávio Bolsonaro, é acusado de comandar um esquema de rachadinha quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Há provas contundentes do envolvimento de Flávio, que já chegou a homenagear milicianos na assembleia. Os recursos obtidos da rachadinha teriam sido lavados em uma loja de chocolates, que foi vendida para que Flávio pagasse parte da entrada da mansão que comprou em Brasília por quase R$ 6 milhões.

Carlos Bolsonaro é investigado por comandar um esquema parecido, na Câmara Legislativa do Rio de Janeiro. O Ministério Público já levantou uma série de informações. Carlos, assim com Flávio, negam as irregularidades e se dizem vítimas de perseguição política para prejudicar o pai.

O deputado Eduardo Bolsonaro, por sua vez, é alvo de um inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a disseminação de notícias falsas contra autoridades e o financiamento de atos antidemocráticos. As investigações estão a cargo da Polícia Federal.

 No caso de Flávio, em fevereiro último, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as quebras de sigilo relacionadas ao caso das rachadinhas. E, nesta terça-feira (16), pode enterrar o caso de vez ao considerar ilegal a investigação realizada pelo Coaf, o órgão de inteligência financeira do governo.

Fonte: Diário Online

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