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CUIDADO: Não deixem seus filhos assistirem a Série da Netflix, “Round 6”; Colégios fazem alerta

CUIDADO: Não deixem seus filhos assistirem a Série da Netflix, “Round 6”; Colégios fazem alerta
Foto: Reprodução/Netflix

A popularidade entre crianças da série Round 6, da Netflix, levou colégios do Rio de Janeiro e do Ceará a emitirem orientação aos pais. No Distrito Federal, o assunto também acende o alerta na comunidade escolar.

A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, disse à coluna que a orientação da entidade às escolas é a de que os pais sempre devem acompanhar o que os filhos assistem, independentemente da plataforma.

“Nossa orientação para os pais é que deve ocorrer sempre, independentemente da série específica, a verificação da indicação da faixa etária. Essa série que está causando polêmica é indicada para jovens acima de 16 anos. Não é indicada para crianças”, frisou Ana Elisa.

Segundo Ana Elisa, o Sinepe-DF orienta que as escolas conversem com as famílias sobre a necessidade de acesso dos pais a tudo que os filhos acessam na internet ou na TV. “As redes sociais, por exemplo, não são para criança e têm faixa etária”, afirmou.

No Rio de Janeiro, a Escola Aladdin enviou a pais e responsáveis uma carta para falar a respeito da série coreana Round 6.

No documento, os profissionais demonstram preocupação com o fato de alunos do ensino fundamental assistirem à produção, alguns inclusive com os pais.

A carta cita que a série, com nove episódios, contém “violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão”.

Em Fortaleza (CE), o Colégio Daulia Bringel fez um alerta aos pais no mesmo sentido. “A série, que tem classificação indicativa de 16 anos, está sendo assistida por crianças que estão se expondo a temas de violência, tortura psicológica, suicídio, assassinato, tráfico de órgãos, desonestidade, cenas de sexo, dentre outros”, assinalou.

Disponível no Netflix, a série tem classificação indicativa de 16 anos, mas vem sendo acompanhada por crianças mais jovens por causa de sua estética inspirada em animes, que faz muito sucesso entre as crianças brasileiras.

A presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj) e integrante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Kátia Telles Nogueira, afirma que a exposição a conteúdos inadequados de entretenimento pode, de fato, atrapalhar o desenvolvimento infantil.

“Os pais precisam estar mais próximos à realidade dos filhos. Muitos não têm ideia do conteúdo das séries e jogos que as crianças estão consumindo”, ressaltou.

 

As informações são do site Metrópoles

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