Auxílio Emergencial é prorrogado por mais três meses; veja valores
O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5/6) a prorrogação do auxílio emergencial 2021 por mais três meses. O auxílio é destinado a famílias de baixa renda afetadas pela pandemia de Covid-19.
A atual etapa do auxílio emergencial começou a ser paga em abril deste ano e tem quatro parcelas, que se encerrarão em julho. As três novas parcelas, portanto, devem ser pagas de agosto a outubro.
Segundo a pasta da Cidadania, a nova edição do auxílio deverá ser concedida nas mesmas faixas atuais: de R$ 150 a R$ 375.
A extensão do benefício já havia sido antecipada há algumas semanas, mas ainda precisava ser formalizada. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou nesta segunda, em cerimônia reservada no Palácio do Planalto, o decreto prorrogando o auxílio. Uma medida provisória (MP) abre crédito extraordinário ao Ministério da Cidadania, responsável pela concessão do benefício.
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, os atos devem ser publicados em edição regular do Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (6/7).
Novo Bolsa Família
Encerrados os novos pagamentos, o governo pretende lançar o novo Bolsa Família, com outro nome e valor que Bolsonaro estipulou em “cerca de R$ 300”.
Em vídeo divulgado nesta segunda-feira pelas redes sociais, Bolsonaro disse que a prorrogação ocorre “enquanto acertamos aí o novo valor do Bolsa Família para o ano que vem”.
Participaram da cerimônia de prorrogação do auxílio emergencial o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Cidadania, João Roma, da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.
“No final da última parcela do auxílio, em outubro, já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais. Não só com o suporte do Estado brasileiro para esse momento de vulnerabilidade, mas também com todos os auxílios para que ele possa vencer e avançar na sua situação e na sua qualidade de vida”, afirmou o ministro João Roma.
O ministro da Economia ressaltou que o pagamento do auxílio vai ocorrer enquanto o país atinge o estágio de vacinação em massa e a economia retoma. “Esses três meses adicionais — vão ser sete meses de proteção aos mais vulneráveis brasileiros — isso aí, na verdade, é para dar essa proteção enquanto atingimos a vacinação em massa da população brasileira”, disse Guedes.
“O ministro Queiroga prevê que em mais três meses tenha o controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá e aí aterrissamos num Bolsa Família que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger justamente a população mais frágil”, prosseguiu o ministro.
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, por sua vez, saudou a extensão do benefício pelo governo federal:
“Eu gostaria, em nome do Congresso Nacional, de dizer que das principais demandas do parlamento brasileiro é assistência às pessoas mais vulneráveis do Brasil. E essa demanda da prorrogação do auxílio emergencial, hoje atendida pelo Poder Executivo, com a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro, é motivo de satisfação para o Congresso Nacional em razão do fato de ser das suas principais demandas. O combate à fome, o combate à miséria, o combate à desigualdade se faz com política pública. E juntamente com o enfrentamento à pandemia, à vacinação em grande escala da população brasileira, essa é uma combinação fundamental para o Brasil melhorar suas condições para os brasileiros.”
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Fonte: Metrópoles